quarta-feira, 13 de maio de 2015

Wish List # 2

         Olá pessoal, depois das férias forçadas (argh!) estou voltando com tudo...! Então muito gás e muitos livros a acrescentar na Minha Wish List.

          Que por sinal está super especial, no último dia 8 de maio, completou setenta anos do fim da Segunda Guerra Mundial um dos meus gêneros favoritos (!!!). Para marcar a data, selecionei alguns livros de ficção e não ficção sobre o tema que pretendo muito em breve ler.


            Beijos e até o próximo post (sem demora)!

Autor: Julie Orriger
Páginas: 728
Editora: Companhia das Letras

Sinopse da Editora:

          Aos 22 anos, Andras Lévi recebe um convite para estudar na École Spéciale d’Architecture e se vê diante da repentina realização do sonho de deixar a Hungria para residir na charmosa Paris dos anos 1930. Tibor Lévi, por sua vez, consegue ingressar na faculdade de medicina de Modena, na Itália. Sempre que as parcas economias e a rotina de estudos permitem, os dois irmãos se reúnem para trocar confidências e aproveitar a noite parisiense. Andras, que se apaixona por uma mulher mais velha com um passado misterioso, logo se torna mais uma das preocupações de Tibor, que também se vê às voltas com um amor complicado. Nenhum deles previa, entretanto, as complicações que teriam início com a eclosão da Segunda Guerra Mundial: eles são obrigados a retornar à Hungria, onde são incorporados às frentes de trabalho destinadas aos judeus. 

          Da pequenina cidade húngara de Konyár às imponentes capitais Budapeste e Paris, A ponte invisível conta a história de um amor posto à prova pelo infortúnio, de irmãos cujo vínculo não pode ser rompido, de uma família destroçada em um dos momentos mais sombrios da história e do poder da arte em tempos de guerra.

Autor: Hans Keilson
Páginas: 120
Editora: Companhia das Letras

Sinopse da Editora:

          A história é universalmente conhecida. Durante a ocupação dos Países Baixos, uma menina judia chamada Anne Frank foi obrigada a esconder-se com sua família num porão. Entre julho de 1942 e a captura por membros da SS, em agosto de 1944, ela relatou seus medos e esperanças num diário que se tornaria um dos maiores best-sellers do século XX. Entretanto, o trágico final de Frank, morta em Bergen-Belsen, não se repetiu para milhares de judeus salvos do extermínio por pessoas que os abrigaram ao longo da guerra. Este livro, publicado em 1947, reconstitui a coragem e o sacrifício demonstrado por esses heróis quase anônimos.


          Hans Keilson, hoje com 102 anos, fornece um testemunho ficcional de suas próprias experiências. Médico judeu de origem alemã, o autor emigrou para a Holanda em 1936, após o recrudescimento do antissemitismo, e a partir de 1941 passou a viver na clandestinidade. Abrigado por um casal em Delft, participou ativamente da resistência, e após a guerra daria continuidade a uma bem-sucedida carreira de escritor e psiquiatra. Os lances divertidos do livro, cuja trama é deflagrada por um acontecimento imprevisto, matizam o horror do Holocausto com calculadas doses de comicidade, demonstrando que não há assunto trágico que a literatura não seja capaz de tratar com humor e leveza, revelando toda a ironia da condição humana.



Autor: Ana Novac
Páginas: 224
Editora: Companhia das Letras

Sinopse da Editora:

          Escritas em 1944, quando a autora, aos quinze anos, foi prisioneira em Auschwitz e Plaszow, as memórias de Ana Novac só viriam a ser publicadas pela primeira vez em 1967. Compostas em forma de diário, como parte da rotina pela sobrevivência, essas anotações carregam, além de um relato incisivo dos seis meses em que foi prisioneira, o feito de ser o único documento autobiográfico produzido em campos de concentração que foi preservado com o fim da guerra.

          Sobre isso a autora comenta no prefácio desta edição: "se o meu diário for mesmo o único - ao que se sabe - que saiu de um campo de concentração, não deixa de ser assombroso... Em minha opinião, ao contrário do que pretende a lenda, isso dependia unicamente de nós. Como bem antes da nossa chegada já estávamos condenados à câmara de gás, os 'anfitriões' não davam a mínima para as nossas atividades literárias ou quaisquer outras, para as nossas eventuais reflexões sobre o Reich etc.".

          Para registrar essas memórias no cativeiro, a menina vasculhava lixos e cantos à procura de papel, papelão ou qualquer material em que pudesse escrever. Além de falar dos outros prisioneiros, de sua rotina e dos alemães, parte de seu relato tem um caráter reflexivo que aparece ao tratar das doenças por falta de higiene, do sumiço repentino dos amigos, das agressões físicas e de todo tipo de tortura psicológica que os alemães usavam para humilhar os detentos. Ana Novac era apenas uma adolescente, mas o que se lê nessas páginas é um retrato maduro de um dos momentos históricos mais sombrios do século XX.



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Um comentário:

  1. Que capa maravilhosa essa de A Ponte Invisível! Só por isso eu já queria, mas depois de ler a sinopse eu quero também porque parece ser uma boa história!

    http://maisumapaginalivros.blogspot.com.br/
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